quarta-feira, 13 de maio de 2009

Revisitando após um longo sono



Há muito não escrevo aqui, sinais de um tempo veloz como um raio em câmara lenta.
Por onde começar se esta meada carece de um fio, de um norte. Bom, de algum ponto temos que partir, e rever os conceitos é básico, portanto, aqui é o espaço para desdizer coisas ainda não ditas, ou pior, pontuar de contradições as próprias opiniões.
Notem que eu nada escrevi e já sou todo dúvidas.

Esta semana estava pensando no sentido da minha vida: qual será? Tenho sede de saber, fome de conhecimento, minha mente se regozija ao descobrir, mas isso me levará aonde? Não falo aqui de conhecimentos técnicos, pragmáticos, aqueles que vão me dar ferramentas para eu ganhar dinheiro, ou facilitar aquela conquista amorosa sonho dos varões (logo eu morto e enterrado, porém, duro, duro em diversas acepções __ parafraseando o guerrilheiro: “Hay que endurecer, pero sin, perder la DUREZA, jamás”, ao menos me resta a licença poética... então.
...Então, Qual o sentido da minha vida? Ora, você, leitor, pode estar se perguntando a mesma coisa, ou melhor, se indagando porque ele não está dissertando sobre o sentido da vida humana como um todo, mas estou aqui “stricto sensu”, egoisticamente, falando de mim mesmo. Pois bem, já até escrevi sobre o sentido lato da vida, mas é muita piração, envolve filosofia e religião, uma mãe da outra, mas a convivência é barra pesada. Então...
Fico então com a minha própria piração: qual o sentido da minha vida?
Decerto, somos influenciados e talhados por um contexto social, e se fazer de rebelde é furada, temos mesmo é que, serenamente, entendendo o mecanismo da coisa, nos desvencilhar dessas amarras e encontrar nossa própria saída.
Outro dia pensei: Nascer, crescer, estudar, trabalhar, ter filhos, lutar feito um condenado contra toda sorte de vicissitude, acumular patrimônio, notoriedade, deixar legado material e imaterial, morrer? Pronto, feito isso eis o roteiro de um homem feliz. Será?
Há quem diga apenas que nascer e morrer já seja uma façanha, ser longevo outra, ter filhos, plantar árvores, escrever livros, por si só garantem no epitáfio menção honrosa. Mas será que essas não sejam apenas expectativas alheias? Quem vai saber a verdade da realização ou não daquela vida?
Por enquanto é só...

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